Abordagem

A abordagem da psicologia histórico-cultural, desenvolvida por Lev Semionovitch Vigotski e seus seguidores, propõe uma visão da psicoterapia que se baseia nos princípios da teoria histórico-cultural. Nessa perspectiva, a psicoterapia é entendida como um processo de interação social e cultural, na qual a psicoterapeuta atua como mediadora do desenvolvimento do sujeito, promovendo a construção e desenvolvimento de novos sentidos e significados.

De forma que, o sofrimento psíquico surge da dificuldade de lidar com as exigências de uma sociedade individualista, que individualiza processos que são, de fato, construídos socialmente, provocando o adoecimento das pessoas, por se sentirem sozinhas, lidando com situação desagregadora. Compreendendo, especialmente, que a pessoa é maior do que o adoecimento.

A Psicologia Histórico-Cultural compreende o desenvolvimento do processo de adoecimento do sujeito e busca ajudá-lo a criar novos sentidos e significados, que permitam entender e lidar de forma mais eficaz com as situações da vida.