Processo Psicoterapêutico

PROCESSO PSICOTERAPEUTICO PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL

PROCESSO PSICOTERAPÊUTICO PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL
No processo psicoterápico, com a abordagem da psicologia histórico-cultural não trataremos somente questões individuais ou biológicas do sofrimento, mas consideramos também os contextos sociais, culturais e históricos que contribuem para o desenvolvimento do sofrimento psíquico.
O processo acontece com a:

  • Contextualização do sofrimento: entendemos o seu sofrimento, a partir do exame do contexto social e cultural no qual ele está inserido. Porque entendemos que as condições sociais, políticas e econômicas afetam a experiência do sujeito.
  • Análise das relações sociais: consideramos que a análise das relações sociais é imprescindível na compreensão do sofrimento psicológico. Isso porque examinamos as dinâmicas de poder, as estruturas de classe, as relações de gênero e outras formas de opressão que podem contribuir para o sofrimento do paciente.
  • Ênfase na mediação cultural: entendemos que a cultura desempenha um papel determinante na forma como o sofrimento é percebido, expresso e tratado. Por isso compreendemos que as formas culturais, crenças e práticas moldam a experiência do sofrimento e influenciam os métodos de tratamento.
  • Abordagem colaborativa: adotamos o método colaborativo entre o terapeuta e o paciente. Isso implica reconhecer a experiência e o conhecimento do paciente, bem como sua história, como recursos importantes no processo psicoterapêutico.
  • Ênfase na transformação social: compreendemos que, ao tratar o sofrimento individual, precisamos abordar as causas estruturais, sobre as quais o sofrimento se desenvolve e buscamos promover as mudanças necessárias do paciente para consigo e nas relações deste para com seu entorno social. De forma que o sujeito possa compreender e modificar o processo social e histórico de nascimento de seu sofrimento.
  • Alta psicológica: acontece quando a pessoa atendida é capaz de realizar novas formas de lidar com o seu sofrimento. Isto é, busca uma variedade de ferramentas psíquicas que podem ser empregadas no processo psicoterapêutico para facilitar alcançar os objetivos da psicoterapia. O desenvolvimento da autonomia consiste na capacidade do sujeito de assimilar as determinações de seu sofrimento sem depender de orientação profissional e outras pessoas para esse processo.
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